Um vídeo gravado pelos alunos do Colégio Municipal Presidente Medici, em Jequié, viralizou nas redes sociais e demonstra o estado de precariedade o qual profissionais da educação e alunos estão submetidos a conviver diariamente.
Esse prédio onde funciona de forma provisória e precária o Colégio Municipal Médici, abriga cerca de 834 matriculados divididos em 3 turnos sendo 15 turmas no matutino, 11 turmas no vespertino e 4 turmas no noturno.
Nas imagens abaixo que expõe o estado de conservação do prédio onde funciona o Colégio Médici, é possível comprovar o ambiente insalubre, com riscos de descarga elétrica, sanitários precários, janelas danificadas, ventiladores sem funcionar, sem condicionadores de ar, forro revestido de tecido TNT entre outros aspectos que interferem na qualidade do ensino e do aprendizado. Certamente, uma estrutura deficiente torna as atividades de alunos e professores mais complicadas e pode contribuir, inclusive, com a evasão de estudantes.
EM REFORMA
Desde agosto do ano passado, Centro Educacional Presidente Médici, localizado no bairro Joaquim Romão, está passando por reforma estrutural, que custará os cofres do município a quantia de R$ 3.274.260,09 (três milhões, duzentos e setenta e quatro mil, duzentos e sessenta reais e nove centavos).

O QUE DIZ A SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO
Para a Secretária de Educação de Jequié, o Centro Educacional Presidente Médici por ser a maior escola do Sistema Municipal de Ensino, o público merece ser atendido com qualidade. Entretanto, nesse momento, a qualidade, a dignidade e o respeito ficam em segundo plano quando jogaram os alunos do Colégio Médici em um lugar sem qualquer condição de convivência, imaginem aprendizagem.

O QUE DIZ A APLB
Para a APLB-Sindicato, o posicionamento da entidade sindical “sempre será na defesa por respeito ao trabalho docente. É preciso planejamento para que a educação funcione bem. Planejamento, financiamento e participação das comunidades escolares nos processos decisórios referentes a educação municipal. Os professores, os estudantes, funcionários e famílias precisam ser ouvidos sempre. Não há uma real educação democrática se não houver o ato da escuta para com as escolas.
ALTA TEMPERATURA
Jequié é conhecida como cidade sol da Bahia. As altas temperaturas registradas nos termômetros tem sido o maior obstáculo para professores e alunos das escolas municipais, que na maioria possuem salas ainda não climatizadas e outras que até tem condicionadores de ar, mas não podem ser acionados em razão do sistema elétrico da escola está inadequado para a carga elétrica exigida pelos aparelhos.
COBRANÇA DA COMUNIDADE
A voz da comunidade escolar não deve cessar. É necessário fiscalizar, denunciar e cobrar a garantia dos direitos dos professores e dos estudantes, que são os protagonistas no processo de construção da Educação.
Comentários: