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Sexta- feira, 23 de Agosto de 2024

Política

Arquidiocese de São Paulo se manifesta sobre CPI contra o Padre Júlio Lancelotti

Pedido de CPI foi feita pelo Vereador Rubinho Nunes ligado ao MBL

Rafael Gomes
Por Rafael Gomes
Arquidiocese de São Paulo se manifesta sobre CPI contra o Padre Júlio Lancelotti
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A Arquidiocese de São Paulo publicou uma nota de esclarecimento sobre o pedido dos vereadores da cidade de São Paulo para abertura de processo de investigação sobre a atuação do Padre Júlio Lancelotti. O Padre é Vigário Episcopal para o povo de rua, realizando a distribuição de alimentos, cobertores e acolhendo pessoas que precisam de ajuda.

Na nota, a Arquidiocese cita “perplexidade diante dos ataques” que a extrema direita tem direcionado ao Padre e indaga os “motivos de abrir uma investigação sobre a atuação do padre, justamente em ano eleitoral.”

Nas redes sociais, a notícia sobre a CPI que tem o Padre Júlio Lancelotti como alvo, causou indignação. Muitos internautas questionam se o Vereador pretende investigar pastores evangélicos que enriquecem com o dízimo dos fiéis. O apoio ao padre Júlio está sendo manifestado por diversas personalidades da área política, como o Ministro Interino da Justiça e Segurança Pública, Paulo Capelli, da Chef de cozinha Paola Carosella, o ator e comediante Paulinho Serra, entre outros.

O perfil @DoutorPandego da rede social, X (antigo Twitter), famoso por investigar e denunciar diversos políticos por gastos considerados irrazoáveis, levantou suspeitas sobre o pedido do Vereador ligado ao MBL. De acordo com uma das publicações, um dos financiadores da campanha do vereador Rubinho Nunes, construiu um Shopping próximo a igreja do Padre e o trabalho social realizado, atrai muitas pessoas em situação de rua, o que poderia ser ruim para a imagem da região no entorno do empreendimento.

 

Histórico

Em julho de 2022, a revista Piauí revelou um esquema organizado pelo ex-deputado ligado ao MBL, Arthur do Val, para acusar o Padre Júlio Lancelotti de “pedofilia” em 2020. De acordo com a investigação, um assessor de Do Val, se passou por um adolescente de 16 anos para poder forjar uma acusação contra o sacerdote. A denúncia chegou a ser protocolada no Ministério Público do estado, mas foi arquivada por falta de materialidade.

Em maio de 2022, Arthur do Val teve o mandato cassado pela Assembleia Legislativa de São Paulo por quebra de decoro parlamentar, após serem revelados áudios em que ele fazia falas pejorativas e sexistas contra mulheres ucranianas.

FONTE/CRÉDITOS: Rafael Gomes
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Rafael Gomes Registro Profissional 0007012/BA (MTB) Filiado a Associação Brasileira de Imprensa e ao Sindicato Baiano dos Jornalistas, é natural de Ipiaú radicado em Jequié.

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