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Sexta- feira, 23 de Agosto de 2024

Educação

Jequié: Número de professores afastados para tratamento de saúde preocupa

Apenas neste ano já passa de 100 o número de profissionais da educação em licença médica

TV Jequié
Por TV Jequié
Jequié: Número de professores afastados para tratamento de saúde preocupa
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A profissão de professor é uma das principais a ser valorizada por qualquer gestão, dada a importância que a educação tem para o pleno desenvolvimento da sociedade. Nos últimos anos, tem se tornado comum profissionais da educação precisarem de afastamento médico para tratamento de saúde. Na edição de hoje do Diário Oficial do município de Jequié, foram publicadas 7 portarias concedendo licença para tratamento de saúde.

De acordo com a APLB Sindicato de Jequié, o número total de profissionais efetivos que se encontram de licença para tratamento de saúde é desconhecido por falta de informações do setor de Recursos Humanos do município. O último levantamento feito pela APLB, em maio de 2024, apontava que 95 docentes estavam afastados do serviço para tratamento de saúde, mas este número pode superar a marca de 100 profissionais afastados.

O número de profissionais readaptados também não é certo por falta de informações, o último levantamento apontava 50 profissionais nesta situação. O professor readaptado é aquele realocado para um novo cargo, geralmente na área administrativa ou pedagógica, em razão de limitações adquiridas por problema de saúde.

Caroline Moraes falou sobre a falta de ações por parte da Prefeitura de Jequié, para evitar que os profissionais de educação precisem recorrer a afastamento para poder tratar da saúde.

“Diante dessa gravidade com o aumento do número de afastamentos de professores para tratamento da saúde, a prefeitura não tem números do mal que acomete a maioria dos professores municipais afastados. O número aumenta, mas não há uma atenção por parte da gestão em acompanhar essa situação mais de perto e na busca de alternativas para diminuir os afastamentos para tratamento de saúde dos profissionais do magistério municipal”, afirma Caroline Brito.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP no ano de 2023, estresse, falta de valorização, falta de recursos e apoio no desenvolvimento das atividades e pressão burocrática, são a maior causa de pedidos de afastamentos de professores das salas de aula.

Muitos dos docentes que se afasta, alegam problemas psicológicos, entre eles estar o Burnout que envolve nervosismo, sofrimentos psicológicos e problemas físicos, como dor de barriga, cansaço excessivo e tonturas. Salas lotadas e falta de valorização estão no topo das reclamações dos docentes, o que pode levar a desenvolver o quadro clínico.

FONTE/CRÉDITOS: TV Jequié
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