Com apenas 45 dias até o início do novo mandato, será que Zé Cocá (PP) manterá a estratégia do governador Jerônimo Rodrigues (PT), reestruturando o primeiro escalão da gestão pública e se desvinculando das ataduras políticas que resultaram em nomeações para algumas secretarias?
Uma nova administração, sem dúvida, exige que o gestor realize uma avaliação minuciosa dos resultados obtidos por cada departamento nos últimos quatro anos.
Durante a reunião com os prefeitos eleitos e reeleitos da região, Zé Cocá compartilhou informações sobre o monitoramento em diversas esferas, incluindo finanças, administração e recursos humanos. É provável que a análise do rendimento de cada secretário(a) municipal já tenha sido organizada e será essencial para decidir sobre eventuais mudanças na alta administração do governo.
Embora pareça algo típico do setor privado, a gestão pública precisa implementar práticas de avaliação semelhantes às utilizadas por empresas privadas. Isso inclui a criação de métodos que possam avaliar a eficiência, a eficácia, a comunicação tanto interna quanto externa, a habilidade de tomada de decisões, a resposta a diferentes demandas, a gestão de recursos humanos, a liderança sobre a equipe, a administração e a resolução de conflitos, além da condução do time com atenção à produtividade de cada secretaria.
Considerando que o gasto com cada secretário ultrapassa R$ 600 mil reais durante a administração, o que representa um ônus significativo para os cidadãos, é fundamental que esse montante, ao ser investido, corresponda, no mínimo, à qualidade da gestão que deve ser oferecida pelo secretário responsável pela pasta.
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