Na última sexta-feira, 03/05, a Prefeitura de Ipiaú realizou em praça pública, o lançamento do tradicional São Pedro 2024, que acontecerá de 27 de junho e 1 de julho. A praça Rui Barbosa ficou peque para os amantes do forró que comparecem para conhecer em primeira mão, as atrações que farão parte da festa e prometem aquecer as 5 noites de alegria em comemoração a São Pedro.
A prefeitura confirmou a presença de 13 atrações locais, a exemplo de Carol Souza e Adriano Ryos, Pé de Badoque, Juninho Show, Laryssa Souza e Júnior Boy, Kiko Cigano, Cupim de Ferro, Banda Carretel, Netinho Cabral, Kall Firmino, Andinho Brito e a dupla André e Eduardo.
De renome nacional, a prefeitura de Ipiaú contratou Maiara e Maraísa, Thullio Milionário, Cézar Menotti e Fabiano, Wesley Safadão, Zé Neto e Cristiano, Léo Santana, Calcinha Preta, Heitor Costa, Adelmário Coelho, Santana Forrozeiro, Erick Land, Japinha Conde, Estakazero e Daniel Vieira.
A prefeita Maria das Graças ressaltou que além de proporcionar entretenimento, o São Pedro de Ipiaú tem como principal objetivo fomentar a cultura, o turismo e a economia da região, gerando renda e movimentando o comércio local.
JEQUIÉ X IPIAÚ
O que difere o São João de Jequié, evidentemente bem maior e mais caro para a população, da Festa de São Pedro de Ipiaú, por se tratar de um evento para a população, é com certeza o tratamento dado pelos gestores quando se refere ao uso do dinheiro público, a participação popular e o cuidado com a valorização dos artistas locais.
Muito distante das ações da cidade de Ipiaú, o prefeito Zé Cocá preferiu fazer o lançamento do São João de Jequié, de maneira elitizada, um encontro particular com as presenças de amigos, apoiadores e parte da imprensa que tem compromissos com a gestão, em local nobre, regado a bandas e buffet farto pago como os recursos dos pagadores de impostos.
O outro aspecto da Festa de São João de Jequié é a vontade suprema de ostentar a grandeza da festa, anunciado somente as estrelas nacionais em detrimento dos artistas locais, que mesmo em total anonimato, aguardam o mês de junho para serem agraciados e reconhecidos pela gestão municipal, com divulgação e cachê, no mínimo, razoáveis.
Quem sabe uma festa mais popular, tradicional, participativa, menos elitizada e separatista (sem camarote) possa oportunizar mais dividendos tanto para o público quanto para o privado?
Comentários: