Hoje, 17/11, dia do sepultamento do jovem Gleydson Miranda Teles, que morreu após sofrer uma descarga elétrica durante a execução de uma obra da Prefeitura de Jequié. Glaydson trabalhava como diarista para a Empresa Ribeiro Alves Construções e estava trabalhando na edificação de uma quadra poliesportiva da Escola Municipal Professora Corina Leal, no povoado de Fazenda Velha.
Como se não bastasse esse acidente trágico, noticiado em todo estado da Bahia, a equipe da TV Jequié, flagrou na tarde dessa sexta-feira, 17/11, uma situação de perigo eminente na obra de reforma do prédio sede da Prefeitura de Jequié. Um operário, sem qualquer EPI – Equipamento de Proteção Individual, utilizando uma furadeira elétrica para fixar a cobertura de uma estrutura avançada com telha galvanizada.
Na placa da obra não há citação da empresa responsável pela reforma, somente o valor da obra que é de R$ 4.493.798,65, com a previsão de entrega em 7 de julho de 2023, data vencida para entrega da reforma. Porém, na pesquisa realizada no portal oficial da Prefeitura de Jequié, consta que a empresa responsável pela reforma é a THREENG MANUTENÇÃO E SERVIÇOS EIRELI, empresa com sede no Caminho das Árvores, na cidade de Salvador – Bahia.
A OBRIGATORIEDADE NO USO DE EPI’S
O uso de EPI na construção civil é essencial para reduzir o risco de acidentes e garantir a proteção do trabalhador. Afinal, o setor é um dos ambientes de trabalho que merecem mais atenção, quando o assunto é segurança do trabalho.
Segundo a Norma Reguladora NR-6, os equipamentos de proteção individual são obrigatórios quando o próprio ambiente oferece algum risco à integridade física do profissional. Caso contrário, pode resultar em consequências tanto para empresa quanto para funcionário, quando ele se recusa a utilizar o equipamento, mesmo sendo disponibilizado.
SEM FISCALIZAÇÃO
O Ministério do Trabalho e Emprego é o órgão federal responsável pela fiscalização através de seus auditores fiscais que têm a obrigação de fiscalizar empresas com o objetivo de flagrar aquelas que não cumprem a lei em relação aos EPIs. Esse profissional pode notificar ou interditar a obra se não estiver em conformidade com a lei.
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