No dia 16/07, o site TV Jequié publicou matéria questionando qual seria o destino das árvores existentes às margens do Rio Jequiezinho, diante da intervenção da prefeitura de Jequié para a construção de mais um estacionamento comercial a ser explorado pela empresa E-Parking, que detém a autorização da prefeitura para operar a Zona Azul.
No dia 15/08, a reportagem retornou às margens do Rio Jequiezinho e constatou a derrubada de várias árvores de espécies nativas, que foram dizimadas com o propósito de ceder espaço para o estacionamento.
Hoje, 10/09, no mesmo local, é possível constatar que, além das outras árvores cortadas, uma das palmeiras imperiais, antes tão viva e frondosa, misteriosamente definhou e cumpre lentamente a sua pena de morte decretada, talvez por envenenamento proposital.
É triste assistir ao fim cruel do meio ambiente que, de forma impiedosa e criminal, é destruído em nome da ganância financeira e da sede de recolhimento de impostos e taxas.
Mas triste ainda é o silêncio das autoridades, a cumplicidade dos órgãos fiscalizadores, que assistem de braços cruzados ao descumprimento das leis vigentes criadas para proteger o meio ambiente, principalmente em locais já reconhecidos e declarados pela justiça como APP - Área de Proteção Permanente.
Este estacionamento que está sendo construído pela prefeitura de Jequié, na gestão passada, foi impedido de ser executado em razão de denúncia oferecida à Promotoria de Justiça de Jequié, área de atuação do Meio Ambiente, por membros da atual gestão municipal, que hoje trocaram o verde do meio ambiente pelo verde que sai dos caixas eletrônicos do Banco Itaú.
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