A Justiça Eleitoral suspendeu a pesquisa eleitoral realizada pela empresa Seculus Consultoria e Assessoria Ltda Me, após identificar indícios graves de irregularidades que comprometeram a integridade do levantamento. A pesquisa, que teria sido encomendada por terceiros interessados em favorecer Gilmar Bitencourt (Podemos) e foi registrada no dia 1º de setembro com divulgações previstas para 7 de setembro.
As irregularidades constatadas na pesquisa apontam para o descumprimento das exigências da Resolução Nº 23.600, que regulamenta as pesquisas eleitorais. Entre os principais problemas identificados estão a ausência de identificação dos entrevistados, o que levanta suspeitas sobre a veracidade dos dados coletados. Além disso, o plano amostral apresenta erros estatísticos significativos, comprometendo a credibilidade da pesquisa. Outro fator relevante é a falta de indicação da fonte pública dos dados utilizados e a inclusão de eleitores inaptos a votar no pleito de 2024, além da inexistência de uma distribuição geográfica clara da amostra.
Diante dessas inconsistências, a Justiça Eleitoral decidiu, em caráter liminar, suspender a divulgação da pesquisa registrada sob o número 04541/2024. A decisão prevê multa diária de R$ 5.000,00 em caso de descumprimento. A medida foi tomada com o intuito de preservar a lisura do processo eleitoral e garantir que os dados divulgados estejam em conformidade com as normas estabelecidas, evitando a manipulação de informações que possam influenciar a vontade do eleitorado.
Essa suspensão reforça o papel fiscalizador da Justiça Eleitoral na garantia de que pesquisas eleitorais sigam critérios rigorosos, de modo a assegurar um processo transparente e democrático.
A Seculus necessitará intervir judicialmente para explicar as falhas a justiça caso queira divulgas os resultados.
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