A preocupação do Deputado Federal Antonio Brito (PSD), com a geração de empregos nos últimos anos em Jequié, tem embasamento técnico e lógico quando analisados os dados apresentados pelo CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, referente aos números de empregados e desempregados durante o mês de abril em Jequié, que fechou NEGATIVO na geração de novas vagas de empregos com carteira assinada.
Segundo o CAGED, dos 791 trabalhadores admitidos com carteira assinada em Jequié, 799 foram demitidos no mês de abril, com acentuado índice de desemprego no setor da indústria, que empregou 106 e demitiu 215.
No comércio foram gerados apenas 51 novos empregos com carteira assinada, enquanto no setor de serviços, 24, construção civil, 29 e na agropecuária foram admitidos 6 e demitidos 9.
INFLUÊNCIA DOS IMPOSTOS LOCAIS
Depois da aprovação do Novo Código Tributário de Jequié, criado pelo prefeito Zé Cocá (PP) e aprovado pelos vereadores, o regramento de novos valores na tabela dos impostos municipais, passaram a surgir fortes rumores de que considerável números de empresas abertas transferiram seus domicílios tributários para outras cidades vizinhas, que possuem valores bem menores que Jequié, principalmente nas taxas de Alvarás e IPTU.
PRUDÊNCIA DOS INVESTIMENTOS
As questões tributárias que muito pesam na composição dos custos operacionais das empresas é o principal elemento a ser analisado na manutenção ou abertura de novos negócios que impulsionam a economia. Absorver pesada carga tributária pode tornar inviável o investimento.
TRAVA ECONÔMICA
Possivelmente, o peso dessa carga de impostos em Jequié, alinha à falta de planejamento e eficácia operacional, tenham relação direta com o fraco desempenho da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, cujo objetivo é alavancar a economia local, que não conseguiu emplacar projetos economicamente atrativos para vinda de novas empresas, necessárias para abertura de mais vagas de empregos em Jequié.
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