O município de Iramaia, na Chapada Diamantina, será contemplado com a realização da Feira de Saúde do Governo da Bahia. A solicitação foi feita ao governor Jerônimo Rodrigues e a Secratária de Saúde do Estado pelo Deputado Estadual Euclides Fernandes (PT), a pedido de Lucas Prado. O pedido foi acolhido pelo governador e em breve a Feira de Saúde estará sendo realizada no município de Iramaia.
Essa importante ação do Governo do Estado, o programa Feira Saúde Mais Perto é uma iniciativa da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), em parceria com as Voluntárias Sociais da Bahia, e levará diversos serviços de saúde – entre consultas, exames e procedimento – e cidadania para a população de Iramaia.
MAIS SAÚDE
Entre os serviços de saúde oferecidos estão consultas e procedimentos oftalmológicos (consultas, cirurgias de catarata, limpeza da lente para quem já fez cirurgia de catarata), atendimento odontológico (tratamento bucal completo), preventivo ginecológico, exames de ultrassonografia (transvaginal, parede abdominal, abdômen total, tireoide, vias urinárias, próstata via abdominal, região inguinal, região pélvica e partes moles), eletrocardiograma, raio-X do tórax, exames laboratoriais e consulta com nutricionista.
DIFICULDADES LOCAIS
Com um hospital em reforma há mais de 2 anos, os serviços de saúde na rede básica de Iramaia, que é responsabilidade da prefeitura, são precários e insuficientes para atender a demanda da população, desde consultas básicas até exames de média complexidade, sem falar na constante falta de medicamentos nas farmácias dos postos de saúde, que deveriam ser distribuídos gratuitamente à população carente.
ACESSO DIFICULTADO
Iramaia fica situada numa região de difícil acesso, com estradas em péssimo estado de conservação, mesmo tendo várias vias de acesso, a exemplo da BR 330, sentido norte do estado, BA 131, sentido Leste-Oeste e a BA 559, sentido sul. Nessas condições, a população de Iramaia tem grandes dificuldade de acessar, com facilidade e qualidade, os serviços básicos e avançados de saúde, sendo obrigada a se deslocar por mais de 4 horas, em carros de linhas, já que não existe linha de ônibus, para Jequié, Vitória da Conquista ou até mesmo Salvador, em casos mais extremos.
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