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Sexta- feira, 23 de Agosto de 2024

Bahia/Polícia

Homem morre após detonar artefatos explosivos na praça dos três poderes em Brasília

Autor do atentado foi identificado como Francisco Wanderley Luiz

Homem morre após detonar artefatos explosivos na praça dos três poderes em Brasília
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Por volta das 19h31 minutos do dia de ontem, 13/11, um homem tentou invadir a sede do Supremo Tribunal Federal em Brasília, com artefatos explosivos presos ao corpo e em uma mochila, o vigilante do prédio o impediu. Foram identificadas duas explosões, uma em frente ao STF e outra, 20 segundos depois, em um veículo estacionado entre o Prédio do STF e o Palácio da Alvorada. Um homem morreu, de acordo com a Polícia do Distrito Federal se trata de Francisco Wanderley Luiz, natural de Rio do Sul- SC. Ele foi candidato a vereador em 2020 pelo Partido Liberal, mesmo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, obtendo apenas 98 votos.

Após as explosões, os prédios da Câmara e do Senado foram evacuados, no momento aconteciam sessões nas casas legislativas. O Presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com ministros do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, além do Diretor da Polícia Federal Andrei Rodrigues. A reunião já estava agendada e no momento das explosões, Lula estava no Palácio da Alvorada a espera dos Ministros.

Ministros do Supremo enviaram um recado para líderes políticos avisando que não vão aceitar que o projeto da Anistia aos envolvidos no ataque à Praça dos três Poderes em 08/01/2023, seja discutido nesse momento. De acordo com o G1, a seguinte mensagem foi enviada para lideranças partidárias: "não vamos permitir que ousem debater anistia depois disso".

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Horas antes de morrer, Francisco fez publicações que indicavam pretensões terroristas, além de criticar os líderes dos Três Poderes. "Pai, Tio França não é terrorista, né? (...) Ele apenas soltou uns foguetinhos para comemorar o dia 13", diz um texto publicado pelo homem morto, fazendo referência à data desta terça-feira.

Em outra publicação, Francisco Luiz publicou uma fotografia em que aparece no plenário do STF. Na legenda, o catarinense afirmou que "deixaram a raposa entrar no galinheiro".

O que se sabe sobre o caso:

  • Por volta das 19h30 desta quarta, um carro explodiu no estacionamento que fica entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos Deputados. No porta-malas, havia fogos de artifício e tijolos.
  • O veículo tem placa de Rio do Sul, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. O dono é Francisco Wanderley Luiz, que foi candidato a vereador pelo PL nas eleições municipais de 2020 e não se elegeu (ele teve 98 votos naquela disputa). Segundo a Polícia Civil, ele alugou uma casa em Ceilândia, no Distrito Federal, dias atrás.
  • Cerca de 20 segundos após o episódio no estacionamento, um homem morreu em uma outra explosão, ocorrida na Praça dos Três Poderes (que fica entre o STF, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto). Até a última atualização desta reportagem, o corpo não havia sido retirado do local.
  • Segundo o Boletim de Ocorrência da Polícia Civil, a vítima da explosão foi identificada como sendo Francisco Wanderley Luiz, o proprietário do veículo que também explodiu no estacionamento entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos Deputados.
  • Antes da explosão em frente ao STF, o homem tentou entrar no prédio. Ele jogou um explosivo embaixo da marquise do edifício, mostrou que tinha artefatos presos ao corpo a um vigilante, deitou-se no chão e acionou um segundo explosivo na nuca.
  • Em um relato à Polícia Civil, um segurança do STF afirmou que o homem estava com uma mochila, de onde tirou uma blusa, alguns artefatos e um extintor. A blusa foi lançada na estátua em frente ao Supremo. Quando o segurança tentou se aproximar, o homem "abriu a camisa" e o segurança viu algo semelhante a um relógio digital, acreditando ser uma bomba. Dois ou três artefatos foram lançados pelo homem e estouraram. Depois, ele se deitou no chão, acendeu o último artefato e colocou na cabeça como um travesseiro.
  • No Boletim de Ocorrência, também consta que o homem compartilhou mensagens pelo aplicativo WhatsApp que antecipavam o que aconteceu na Praça dos Três Poderes, "manifestando previamente a intenção do autor em praticar o autoextermínio e o atentado a bomba contra pessoas e instituições".
  • O esquadrão antibombas foi ao local para fazer uma varredura e verificar a existência de mais explosivos nos arredores, inclusive em veículos e no corpo do homem que morreu.
  • No momento do incidente, estavam ocorrendo sessões de plenário na Câmara e no Senado, que foram suspensas.
  • A sessão do STF já tinha terminado, e ministros e servidores foram retirados em segurança.
  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava mais no Planalto – e não houve ordem para evacuar o prédio. A segurança do palácio vai ser reforçada com integrantes do Exército.
  • Depois do episódio, ele se reuniu com os ministros do STF Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin no Palácio da Alvorada. O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, também foi à residência presidencial.
  • A PF abriu inquérito para apurar as explosões, que será enviado a Alexandre de Moraes.
  • Testemunhas relataram que "o barulho foi muito alto" e que viram "o pessoal correndo".
FONTE/CRÉDITOS: TV Jequié
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