Após o envio à Câmara de Vereadores, pelo prefeito Zé Cocá (PP), de um Projeto de Lei com proposta de venda do São João de Jequié, que provocou intensos debates na comunidade local, sob a alegação de ser um projeto raso, sem detalhamento necessários relativos ao novo formato da festa, aplicação dos recursos que serão obtidos com a venda do evento e outros pontos criticados, o Conselho Municipal de Cultura, colegiado que delibera sobre as politicas e ações culturais da cidade, deve entrar na discussão do Projeto de Lei e para isso, agendou a 16ª reunião ordinária, que ocorrerá no dia 22 de janeiro deste ano, na Casa da Cultura Pacífico Ribeiro, às 19h, com o objetivo de debater a proposta de terceirização do evento, apresentada pelo prefeito Zé Cocá, que está sendo tratada com caráter de urgência na Câmara de Vereadores.
A última reunião deste mandato dos conselheiros de cultura acontece em meio ao processo eleitoral para a nova composição da entidade (Biênio 2025-2027), a ser realizada no período de 23 a 25 deste mês, no formato online, através do link:
segundo consta do edital publicado no diário oficial do município de Jequié.
Artistas e produtores locais, especialmente candidatos e candidatas à nova composição do conselho, discordam que a discussão sobre a venda do São João de Jequié aconteça entre os conselheiros que já estão em final do mandato, ou seja, no apagar das luzes. De acordo com o posicionamento da maioria dos candidatos e das candidatas, a discussão sobre o tema deveria ser realizada entre os (as) novos (as) conselheiros (as) que serão eleitos (as) no período de 23 a 25 deste mês, e não com a composição que está deixando a entidade.
A maior parte dos (as) futuros (as) conselheiros (as) de cultura que serão eleitos (as) ainda nesta semana tem manifestado profunda preocupação com o risco real de uma discussão superficial e pouco qualitativa, sem o aprofundamento técnico que o assunto requer, visto que a entidade se encontra focada no processo eleitoral. Além disso, a discussão sobre a possível venda do São João não deve ser encerrada em apenas uma reunião, dada a complexidade da proposta.
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