As redes sociais se tornaram um ambiente propício para o compartilhamento de mensagens de texto, áudios, vídeo e até mesmo canais de vendas, especialmente a plataforma WhatsApp. São centenas de grupos formados para os mais diversos fins; de literatura às receitas de bolos.
Para além desses usos, vários grupos locais de WhatsApp em Jequié são formados para discussão de temas que envolvem também o cenário político. De um lado, os que defendem o político A. Do outro lado aqueles que defendem o B.
Em determinados momentos, os discursões aquecem e chegam a ultrapassar os limites propostos nas regras estabelecidas pela administração do grupo, e fogem da respeitabilidade e esbarram em agressões pessoais, com centenas de participantes assistindo a tudo, num silêncio ensurdecedor.
Essa falta de descontrole emocional, quando atinge o ápice do entendimento e paciência, sempre vai parar nas garras da justiça.
GESTÃO X OPOSIÇÃO
Assim como a liberdade repousa tranquilamente na escolha pessoal de cada um por meio do voto, sustentado pelas garantias constitucionais, é de ser aceito também que cada um faça a sua escolha pessoal naquele político ou partido que melhor lhe representa.
Essa escolha nem sempre é aceita ou respeita entre membros de um grupo de WhatsApp, principalmente aqueles que focam no debate político.
FATOS RECENTES
Meses atrás, uma professora acadêmica de elevado reconhecimento e respeito social, foi ultrajada pelo assessor de um deputado estadual, que chegou até a recomendá-la que buscasse atendimento psiquiátrico em um dos CRAS da cidade. A ofensa foi registrada na Delegacia de Polícia Civil e certamente, ficará a cargo da justiça comum, o mérito da denúncia.
CONFLITOS POLÍTICOS
A situação acima não foi diferente quando envolveu o ex-vereador, prof. Reginaldo Barro de Novaes, que buscou a justiça para protocolar uma representação de n.º 0000539-76.2024.8.05.0141, contra o publicitário Ary Carlos Rocha Nascimento, segundo o denunciante, por difamação e calúnia proferidas pelo denunciado em grupos de WhatsApp.
ASSOCIAÇÃO LOTEAMENTO JARDIM TROPICAL
Outro conflito que chamou a atenção da comunidade de Jequié, justamente porque já extrapolou os limites das redes socias e os grupos de WhatsApp, é com relação as acusações feitas por 2 servidores municipais, um inclusive lotado na Secretaria de Educação, que atribuiram à Associação dos Moradores do Loteamento Tropical, o possível desvio de energia elética e água potável. A presidência da Associação, amparado por sua diretoria já informaram que adotaram providências judiciais e em breve farão a divulgação das tomadas de decisões na imprensa local e regional, como forma de coibir os abusos comentidos por servidores do municipio, como base no Estatuto do Funcionário Público.
MILÍCIA DIGITAL
Nas palavras do Ministro do STF, José Roberto Barroso, as “milícias digitais procuram destruir as instituições e golpeá-las, criando um ambiente propício para a desdemocratização”. Estes milicianos espalham mentiras nocivas (e por vezes fatais) e negam os direitos a quem pensa diferente.
Para alguns internautas, esse comportamento agressivos em redes sociais, principalmente no ataque á Associações, é fruto do interesse político em vetar ou aniquilar qualquer cidadão ou cidadã que expresse seu posicionamento contra a atual gestão municipal, por mais democrático e respeitoso que seja.
Nessa missão partidária, figuras já conhecidas nas redes sociais, enquanto nomeados pelo executivo municipal, com salários e vantagens pagas com o dinheiro da população jequieense, passam o dia, em pleno horário de expediente público, a compartilhar vídeos, textos, figurinhas e áudios, sempre com o objetivo de enaltecer a gestão municipal e em outros momentos, oprimir, humilhar, caluniar e difamar aqueles que discordam em alguns pontos, do trabalho da gestão municipal.
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