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Sexta- feira, 23 de Agosto de 2024

Bahia/Política

Zé Cocá e ACM Neto. O que o futuro poderá nos dizer?

Zé Cocá tem buscando visibilidade na política nacional através de encontros e visitas à políticos em Brasília

Zé Cocá e ACM Neto. O que o futuro poderá nos dizer?
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Quem não se espantou com a movimentação de Zé Cocá para além da Bahia?

Enquanto ACM Neto se encolhe, Zé Cocá (PP), prefeito de Jequié, dá passos largos, com visitas a lideranças, promoção de acordos e exploração de prestígio de políticos conceituados como o União Brasil, Progressistas, dentre outros. Essa movimentação política de Zé Cocá serve para abrir caminhos para quem sabe, assumir o lugar de ACM Neto na Bahia, com o apoio da direita, de João Roma a Bolsonaro.

Não deixa de ser uma jogada inteligente, como no pôquer, com abordagem cautelosa do ex-presidente da UPB a políticos proeminentes, para não correr o risco de ser rejeitado, como foi noticiado no site Política ao Vivo, de cujo episódio Zé Cocá tentou se desvincular ao tangenciar que “seu compromisso era com Jequié”.

REELEIÇÃO À VISTA

Possivelmente, Zé Cocá considera sua reeleição como certa, mas o futuro deve ser construído. Por isso Zé Cocá usa a estratégia conhecida no pôquer como pot odds, em que o apostador enfrenta seu oponente (ACM Neto) à espera de acertar sua última carta de paus no river e, finalmente, assumir o controle das próximas jogadas.

Até aí, tudo bem. O caminho estaria livre para as próximas cartadas. Contudo, nesse jogo, a ameaça maior pode vir – não de opositores ou aliados – mas, daqueles de quem todo o poder emana: os eleitores.

MANDATO CURTO

Com aprovação em alta, possivelmente os admiradores de Zé Cocá não veem com bons olhos a curta permanência do alcaide em um eventual segundo mandato. Quem vota em um candidato o faz para que o político cumpra o mandato por completo e não para entregar o poder a qualquer um, fato que configuraria o chamado estelionato eleitoral. O voto é algo muito pessoal e a confiança do eleitor jamais deve ser traída.

As eleições para deputado e para governador ocorrerão exatamente em outubro de 2026. Caso Zé Cocá se reeleja prefeito de Jequié e não queira ausentar-se da cena política por dois anos, o afilhado político de João Leão, terá que se lançar à Assembleia Legislativa da Bahia, à Câmara Federal ou ao Palácio de Ondina com apenas um ano do segundo mandato de prefeito de Jequié.

REJEIÇÃO AO VICE

Na hipótese de Zé Cocá decidir por alçar voos mais altos, poderia ocorrer um inesperado royal flush, lançado inesperadamente à mesa pelos eleitores, uma vez que a população de Jequié poderá rejeitar o desejo de Zé Cocá em entregar o destino da Cidade Sol à um ilustre desconhecido, completamente imaturo para tocar uma cidade que já deu à Bahia dois governadores e dois senadores da República.

Flavinho é um noviço, sem a necessária experiência em administração pública. Sem nunca ter sido político nem assumido nenhum cargo público de conhecimento dos jequieenses, apenas ser sobrinho de Zé Cocá, não garante o futuro que Jequié precisa.

DISNATIA SANTANA BRANDÃO

A convenção partidária ocorrida no sábado passado, 20/07, homologou o nascimento da dinastia Santana Brandão sob o olhar inquieto dos Lomantos, Borges e Brito, acompanhado do silêncio da Câmara Municipal.

As rodadas, as cartas distribuídas, as mãos analisadas e a coragem nas apostas, dirão como o jogo pode acabar. Zé pode chegar aonde quiser, inclusive até levar um royal flush e não ir a lugar nenhum. Política é assim e sempre será...

FONTE/CRÉDITOS: TV Jequié
Comentários:
Emanoel Andrade

Publicado por:

Emanoel Andrade

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