Uma emissora de rádio de Jequié, durante a apresentação do programa jornalístico exibido diariamente das 6h30 às 8h, denominado Jequié Urgente, leu ao vivo, texto enviado via WhatsApp, de um motorista que presta serviço ao setor da saúde do municipio de Jequié, denunciando o atraso de quase 3 meses dos respectivos salários à classe.
Demonstrando extremo medo de possíveis retaliações por parte da prefeitura de Jequié, o denunciante do atraso de salário, disse em texto lido pela âncora do programa, jornalista Márcio Lima: “não coloca meu nome, pelo amor de Deus!”
A cautela em fazer denúncias e exigir a ocultação do seu nome por parte dos veículos de comunicação e segurança pública, revela o medo das ações repreensivas da política do chicote e acoite que é imposta pelos coronéis que se autodenominam os “donos da cidade”.
Diante de cenários idênticos a este, que expressa o descumprimento das Leis que regem as relações trabalhistas, também com prestadores de serviços ao município, cabe ao Legislativo da cidade acompanhar a liquidação desses pagamentos, por se tratar da única fonte de renda disponível ao trabalhador para manutenção da família. Afinal, o salário é o sal indispensável para quem trabalha de verdade.
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