Tem coisas nessa gestão de Zé Cocá que só ele mesmo pode explicar.
O prédio sede da Prefeitura de Jequié, que foi construído por Waldomiro Borges, num lampejo de sabedoria e visão de futuro, foi reformado pela gestão atual, mas até agora não está sendo completamente utilizado pela gestão municipal.
Foram quase R$ 5 milhões gastos dos cofres municipais para mudar a cara da estrutura pública, sendo as colunas do prédio revestidas de ACM, alumínio intercalado com borracha, muito utilizado em fachadas de lojas, além de móveis novos que custaram R$ 700 mil e outros elementos decorativos, que deram um novo visual na sede, como a jardinagem.
Entretanto, a pressa pela finalização da obra explica a urgência; era para fazer a grande festa antes do prazo eleitoral que proíbe inaugurações institucionais. Festa que alimenta a popularidade, impulsionada por vídeos amplamente compartilhados em redes sociais e impulsionados financeiramente. A pressa foi tanta que utilizaram máquinas e servidores municipais para acelerar os detalhes de finalização, mas, com um único propósito; fazer a festa.
Quem hoje passa em frente a sede reformada da prefeitura de Jequié vai encontrar um lugar sem vida, com garagens vazias, salas desocupadas, raríssimas pessoas circulando e ainda operários e equipamentos sendo utilizado em reparos ou finalização da obra.
O Sistema de energia elétrica com novo padrão e transformador foi feita pela prefeitura após a inauguração, que segundo operários, esse item não contemplou o projeto inicial de reforma, e que assim não seria obrigação da empresa ganhadora da licitação.
Há aqueles que aproveitam o fato e soltam suas comparações hilárias. “Sapato novo sem solado, ou fura o pé ou deixa o dono à pé”. “De que adianta um carro novo sem combustível?”
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