Durante muito tempo, a quiropraxia foi vista como uma técnica holística com pouca credibilidade pela sociedade e pela classe médica. Arte milenar oriental, a Quiropraxia surgiu na China e levada para os Estados Unidos em 1890 por David Palmer. Palmer aplicou a técnica de manipulação da coluna vertebral sem a parte espiritual que acompanhava a quiropraxia na China.
No Brasil, a quiropraxia é reconhecida como ocupação pelo Ministério do Trabalho. A Classificação Brasileira de Ocupações reconhece 3 tipos de profissionais:
- Técnicos em quiropraxia desde 2008 (anteriormente denominados "Quiropatas", em 1994; e "Quiropraxistas" em 2002);
- Fisioterapeutas Quiropraxistas desde 2008;
- Quiropraxistas (com formação de nível superior) desde 2013.
Em Jequié, um dos únicos profissionais habilitado a atuar nesta área é o Fisioterapeuta Dr. º Luan Costa, ele falou sobre os benefícios da quiropraxia para pacientes que sentem dores nos músculos, quem pretende prevenir problemas ósseos e corrigir problemas de postura, além de outros problemas. Atuando desde 2023, Dr. º Luan explica por que a quiropraxia tem atraído tantos pacientes nos últimos anos.
“A quiropraxia vai entregar, a depender do caso, uma resposta muito rápida para problemas e dores. Porém é importante salientar, que não existe uma técnica que se sobressai a outra, vai depender da atuação de cada profissional. A quiropraxia consegue dar ao paciente melhora da dor e aumento da mobilidade e quase sem dor.”
Alguns pacientes tem restrições para o tratamento quiroprático, a exemplo gestantes com até 3 meses de gestação, pacientes com metástase ósseo, e pacientes com pinos nos ossos.
“A quiropraxia é mais do que apenas estalar os ossos, os estalos são acúmulos de gás nitrogênio nas articulações do corpo e quando há a manipulação, ocorre os estalos. O foco do profissional quiroprata são os benefícios neurais que esse tratamento vai causar, quando fazemos o ajuste, já pensamos na resposta que o sistema nervoso vai ter, seja relaxamento muscular, aumento da mobilidade.”
Ele ainda alerta para os riscos que há em se fazer a manipulação de coluna vertebral, sem a devida capacitação para tal.
“Sempre alerto os pacientes que não tentem reproduzir em si ou em familiares, os movimentos que fazemos aqui. Pois há diversos riscos quando se manipula o corpo, principalmente a região do pescoço, pois é a região com grande número de vasos sanguíneos importantes para o corpo.”
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