Alvo de muitas críticas e manifestos de defesa em prol da sua preservação, a Biblioteca Central de Jequié parece mesmo que encerra sua existência e simbolismo do fortalecimento do patrimônio educacional e cultural da cidade sol.
Na contramão dos tempos de hoje, o prefeito Reinaldo Pinheiro, na época, demonstrou sensibilidade e sua paixão pelos livros, num esforço financeiro, em nome do municipio de Jequié, adquiriu em mão da rede Superlar de Supermercados, o prédio onde funcionou a Biblioteca Central Newton Pinto de Araújo, até poucos anos atrás.
EVOLUÇÃO DO REGRESSO
Com a chegada de Zé Cocá à prefeitura de Jequié, após implantar o Código Tributário Municipal e estabelecer políticas administrativas com fito de apertar o cerco aos contribuintes, sob a alegação da necessidade de oxigenar os cofres municipais, Zé Cocá enviou para a Câmara de Vereadores de Jequié, o projeto de Lei para desafetação do Prédio da Biblioteca, sendo aprovado pelos vereadores, como parecer da comissão de justiça, como “um prédio inservível”, que foi a Leilão Público e arrematado por um empresário jequieense ao valor de R$ 6 milhões de reais.
DEMOLIÇÃO
Hoje pela manhã, populares que passam em frente ao prédio da Biblioteca Municipal, puderam ouvir o barulho das máquinas utilizadas por operários da empresa contratada pela demolir o imóvel, que dará espaço a um centro comercial formado por pequenas lojas que serão alugadas à interessados.
GUERRA JUDICIAL
Refletindo os anseios dos artistas, professores, alunos e frequentadores da Biblioteca Municipal, a Associação Amigos Associados de Jequié – AMAJE, representada pelo advogado jequieense Abdijalili Belchote, ingressou na justiça questionando a venda do imóvel, sendo que em 27 de setembro do corrente mês, conforme tramitação judicial, o referido processo deve estar de posse do Ministério Público da Bahia para se pronunciar sobre a demanda apresentada, num prazo de até 10 dias, ou seja, até o dia 04/10, próxima sexta-feira.
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