Na manhã desta sexta-feira, 05/04, a câmara de Vereadores de Jequié se reuniu em sessão extraordinária para votar diversos projetos enviados à Câmara de Vereadores pelo por Zé Cocá (PP). Entre eles, o que concedeu reajuste de 4% para os profissionais da educação municipal.
No entendimento da APLB/Sindicato, a proposta não representa a categoria, que segue em sua luta pela aplicação da Lei Nacional do Piso da educação por parte do município de Jequié. Encarando este percentual como emergencial, a categoria se reuniu em assembleia e optou por aceitar o valor ofertado pelo município, por considerar que a discussão do Plano de Cargos e Salários, deverá corrigir o erro da gestão municipal em não conceder o direito dos servidores da educação.
A votação do parecer do Projeto de Lei foi tranquila e em comum acordo entre base e oposição, que ouviram o sinal verde da APLB para aprovação. Logo em seguida, para cumprir o rito regimental, ocorreu outra sessão para aprovação do Projeto de Lei, que foi aprovado por unanimidade pelos 17 vereadores presentes. Apenas os vereadores Ivan do Leite (UB) e Moana Meira (PSD) não participaram das sessões.
Após a aprovação, a diretora da APLB/Sindicato fez uso da palavra na Tribuna da Casa, alertando sobre a insatisfação diante do aumento dado pelo município aos professores, ressaltando:
“Com relação a nossa valorização salarial, sei que o percentual não é o percentual desejado que foi implementado neste ano, mas saiba que toda a discussão gerou estudo de impacto, nós ao sentarmos com a prefeitura, temos a responsabilidade de colher informações com relação aos números e esses 4% dado ao magistério municipal, apesar de não ter sido tão agradável para nós da categoria, mas observamos que ele vai gerar impacto na folha do FUNDEB em torno de 82%.”
Caroline falou ainda sobre a luta que os docentes vão enfrentar neste ano de 2024, pela aprovação do Plano de Cargos e Salários da Educação.
“Nós temos neste ano, como prioridade, a aprovação do Novo Plano de Carreira, do Magistério, que já foi entregue ao governo municipal, em forma de minuta. Nessa minuta, está previsto a resolução dessa situação com relação à investimentos financeiros na aplicação do Piso Salarial Nacional, obedecendo a carreira. Nós tivemos essa responsabilidade, esse compromisso de achar essa solução através de uma lei, que será instituída pelo Novo Plano de Carreira do Magistério. Então, por isso que a categoria do magistério compreendeu, neste momento, que a gente precisava aceitar os 4% porque ainda temos outras pautas de lutas para este ano”, finalizou Caroline.
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