A palmeira imperial vive em média, 150 anos. No decorrer desse tempo, milhões de seres vivos fazem dela o que querem. "Coisas de Deus: Somos as criaçõezinhas dele, quinem as galinhas e os porcos.”
A imagem de uma dessa espécie imperial sendo exterminada, transtornou parte dos jequieenses. Decepada juntamente com outras árvores, sem nenhum "cetro ou bastão", mas tão importante quanto para a construção de um estacionamento comercial em Área considerada de Proteção Permanente, no caso do castigado Rio Jequiezinho, que nos presenteava com seus poços com banhos salobros para amenizar o calor e travessuras na pré-adolescência de " frutas e passarinhos".
Peço vênia para conjecturas. Assim como a Palmeira favorecia milhões de seres vivos, o velho prédio que abrigava a BIBLIOTECA CENTRAL DR. NEWTON PINTO DE ARAUJO, torrado nos cobres. poderia ser considerada uma Área de Proteção Permanente, apta a levar conhecimento aos milhares de jovens munícipes, presas fáceis para se tornarem serviçais do narcotráfico.
O São João também, deveria ter a mesma prerrogativa de Evento Permanente Proteção dos costumes e crenças, protegido contra a indústria do entretenimento que lhe rouba a poesia e a memória. Ser prefeito é bem fácil. Distinguir espaços que necessitam de permanente proteção é que é o X do problema.
Por Benedito Sena
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